Tsedaka( Justiça aos pobres)

Tsedaka

Tsedacá ( Caridade) pratica de amor
um conceito judaico,de justiça,amor ao próximo,o eterno permiti que exista ricos e pobres, o que possui riquezas deve dar doar com espontaneidade para honrar ao eterno provérbios 14:31 sendo assim praticar a Tsedacá é um ato de amor para o próximo e tb para com D’us.

Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará o Senhor teu Deus em toda a tua obra, e em tudo o que puseres a tua mão.
Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra.
Deuteronômio 15:10-11

proverbios 31:20 Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.

Desde a época do Templo Sagrado era visível para os judeus que levavam seus sacrifícios, que não importava qual fosse: um sacrifício representado por um animal de porte como um boi, uma ovelha, até uma certa quantidade de farinha (o que dependia da posse de cada um): todos eram aceitos e igualmente queridos por D’us. Assim, mesmo a mais ínfima doação de um pobre equivale para D’us como a maior doação de um rico.

Aprendemos de nosso patriarca Avraham o dom da generosidade. Assim como sua tenda possuia quatro aberturas que davam para as quatro direções do deserto afim de visualizar qualquer estrangeiro que passasse próximo ao seu caminho para convidá-lo a usufruir de sua hospitalidade, da mesma forma, devemos ser reconhecidos como seus legítimos descendentes: estender a mão para quem se encontra em nosso caminho e sempre procurar ajudar nosso semelhante.

Devemos sempre nos colocar em seu lugar, pois da mesma forma que nos dirigimos humildemente ao Criador em busca de bênçãos de saúde, alegrias materiais e espirituais, somos carentes: ocupamos a mesma posição daquele que se encontra diante de nós e pede para que estendamos nossa mão.

Devemos pensar que através das gerações poderemos também ter descendentes que um dia necessitarão talvez da ajuda de outros e portanto, nos sensibilizar que todos nós poderíamos estar em seu lugar. Devemos pensar que não nos encontramos em sua situação apenas pelo fato de que através de nossa ajuda possamos lhe fornecer mais conforto e dignidade, sendo justo com os bens que recebemos de D’us, para usá-lo da maneira que Ele espera que façamos.

Nossos bens é como um penhor que um dia deveremos devolver e restituir ao seu legítimo Dono.

Qual a origem da tsedacá

A Torá declara no seguinte versículo:

“Se houver um carente entre seus irmãos, numa de suas cidades, na terra que D’us deu a vocês, não endureçam seus corações nem fechem a mão a seu irmão carente. Vocês definitivamente devem abrir suas mãos e lhe emprestar o suficiente para o que lhe faltar (Devarim 15:7,8)”.

A palavra hebraica Tsedacá é erroneamente traduzida como ‘caridade’, mas a palavra correta que provém de tsêdek é “justiça”. Ela difere da caridade pois esta é definida como “um ato de generosidade ou de auxílio a um pobre”. A Tsedacá não é meramente um ato de caridade: toda vez que alguém proporciona satisfação a outros – mesmo aos ricos – com dinheiro, comida ou palavras reconfortantes, ele cumpre esta mitsvá!

Este é um dos 613 preceitos dados por D’us no Monte Sinai ao povo judeu.

D’us permitiu que existissem pobres e ricos para que os seres humanos exercecem bondade e justiça uns com os outros transformando seu livre arbítrio em ações positivas.

Fazer Justiça

Quando as pessoas dão tsedacá, podem sentir que estão fazendo sacrifício por doar parte de seu próprio dinheiro a outrem. Podem mesmo aborrecer-se com o receptor da tsedacá por tirar vantagens. A Torá nos diz que esta atitude é errada, advertindo: “Não dê de má vontade.” A razão está no versículo de Provérbios que diz: “Não retenha o bem daquele a quem é devido, quando está em seu poder fazê-lo.” Aquilo que damos aos necessitados rigorosamente pertence a eles, e a pessoa com meios é, na verdade, apenas o depositário da propriedade dos pobres.

Em Provérbios também encontramos: “Não roube dos pobres.” Mas o que os pobres têm que possamos roubar deles? Este versículo refere-se à retenção da tsedacá, porque quando as pessoas o fazem, guardam para si mesmas o que por direito pertence aos pobres. Seria uma espécie de roubo.

Aqueles que recebem tsedacá não devem se sentir humilhados, e quem dá tsedacá não deve se sentir magnânimo. É simplesmente um ato de justiça, de distribuir o quê, por direito, pertence a cada pessoa.

Quanto devemos dar para tsedacá?

A Torá nos ordena dar um décimo de nossa renda líquida. É meritório dar 20% (Shulchán Aruch Yore Dea 249:1). Existem muitos exemplos na Torá onde nossos antepassados deram seu maasser (dízimo), como com Avraham (Bereshit 14:20) e Yaácov (Bereshit 29:22), bem como a mitsvá de darmos 10% de nossas entradas aos Leviim (membros da tribo de Levi) (Bamidbár 18: 21,24) e outros 10% aos pobres da localidade (Devarim 26:12).

O Gaon de Vilna (Lituânia, 1720-1797) explicou que o critério para darmos Tsedacá está indicado no versículo da Torá que já mencionamos acima, quando uma pessoa fecha sua mão, seus dedos parecem ficar todos com a mesma altura. Quando ela os abre, entretanto, percebe que cada dedo tem uma altura diferente. O mesmo se dá com a Tsedacá: Cada individuo carente tem necessidades diferentes e nossa obrigação com cada um varia conforme sua necessidade. O versículo 7 diz: “Não feche sua mão”, ou seja, não dê a mesma quantia a todos os que lhe pedirem”. O versículo 8 continua: “Vocês definitivamente devem abrir suas mãos”, significando: ‘Perceba que cada pessoa é diferente da outra e contribua conforme o caso’.”

Como separamos o maasser?

Muitas vezes é difícil para as pessoas se separarem de seu dinheiro. No primeiro parágrafo da oração ‘Shemá Israel’ está escrito: “Você deve amar seu D’us com todo seu coração, toda sua alma e todas suas posses”.

Os Sábios do Talmud perguntam: “Por que está escrito ‘Todas suas posses’?

A resposta:

Para algumas pessoas é mais difícil separar-se de seu dinheiro que se separar da própria vida. Um exagero? Nem tanto. Há uma menção sobre nossa conquista da liberdade após a escravidão no Egito, em Pêssach. Do que isto nos vale hoje em dia? Como este fato tão remoto pode ser aplicado como lição em nossos dias? Pelo fato de que muitos de nós hoje é ou se torna escravo de seus bens materiais, ambições e conquistas.

Devemos nos lembrar que não podemos permanecer escravos da matéria e sim buscar nosso aprimoramento espiritual. Doar e dividir, somar e multiplicar com outros faz parte deste processo, desta ascenção humana e de nossa meta de vida.

Principais pontos

A quantia a ser doada é um assunto bastante extenso que procuraremos reduzir a algumas idéias principais, sempre tendo em mente que em caso de dúvidas ou sobre a forma mais propícia e correta de proceder, um rabino bem versado na halachá, lei judaica, deverá ser consultado.
A subsistência de uma pessoa deve preceder a subsistência de seu próximo. Ela só deverá doar aquilo que excede seus ganhos após ter usado o necessário para sua casa e seu próprio sustento.

A pessoa no primeiro ano de seu prolabore deve destinar 1/10 do valor bruto para tsedacá. Nos demais anos (ou meses, como ela queira se programar) deverá dar 1/10 de seu lucro líquido, para cumprir o preceito. Se ela desejar aprimorar esta ação, o ideal será ela destinar 1/5 de seu ganho, se este valor estiver dentro de sua capacidade. Sobre o dízimo a Torá diz que devemos separar 10% no mínimo (há quem separe 20%) de seus ganhos para tsedacá, justiça (caridade). No entanto, a quantia de 20% não deverá ser pensada se isto significar que a pessoa terá que pedir ajuda a outras e depender de caridade, ela própria. Os dez por cento de tsedacá (caridade) deve ser contabilizado da renda bruta, descontando apenas os impostos.

Este conceito, de a pessoa ser um sócio de D’us, tem ramificações diretas em quais despesas podem ser deduzidas de nossa renda antes de separar Maaser. O dinheiro gasto por uma pessoa para possibilitar que ganhe seu dinheiro pode ser deduzido desta renda antes de separar maaser, mesmo se este foi usado sem sucesso para este fim.

Quando se trata de deduzir despesas, por exemplo, a pessoa pode deduzir quaisquer despesas ou perdas que ocorram em seu negócio, pois há uma responsabilidade mútua (entre os negócios e o maaser). Quaisquer despesas ou perdas que não forem com o objetivo de produzir mais renda são consideradas como a renda particular da pessoa, e o maaser deve ser separado destes fundos.

Qualquer perda financeira causada por roubo, perda ou equipamento quebrado também pode ser deduzida, desde que não seja devido à negligência por parte do sócio. Os empregados podem deduzir de sua renda quaisquer impostos e despesas com creche que sejam necessárias para permitir que eles tenham um emprego; custos do transporte para o trabalho, bem como quaisquer cursos que os ajudem a trabalhar adequadamente.

Portanto, é desnecessário dizer que as despesas que alguém faz para suas próprias necessidades não devem ser deduzidas da renda bruta. Quanto a mensalidades escolares, se alguém não pode pagar na íntegra (para o estudo de Torá), e teria de solicitar uma bolsa, ele poderia deduzir esta despesa adicional do maaser.

Um método fácil para aqueles que recebem seu salário já deduzido de impostos é tirar 10% do valor e depositá-lo para alguma instituição realmente merecedora (Aconselhe-se bem antes de entregar o dinheiro. Lembre-se: Tsedacá é um ‘negócio’ espiritual. Da mesma forma que você não investiria seu dinheiro numa empresa ”picareta” ou já falida, não dê Tsedacá antes de assegurar-se onde irão aplicar seu dinheiro). Isto torna sua contabilidade honesta e transparente, tornando mais fácil cumprir esta mitsvá. Aqueles que têm empresas (onde sua conta corrente e a da empresa se confundem) ou vivem de outros INVESTIMENTOS, devem fazer um balanço semestral e separar o dizimo do quanto lucrou.

A Tsedacá deve ser dada com prazer e com um semblante agradável. Se um pobre lhe pede dinheiro e você não esta apto a ajudá-lo agora, não levante a voz ou aja desagradavelmente. Solidarize-se com ele e, calmamente, expresse que gostaria de ajudá-lo, mas que neste instante não tem condições de fazê-lo. É louvável dar algo a uma pessoa pobre que pede um donativo, mesmo que seja uma pequena quantia.

A recompensa por praticar a Tsedacá é enorme!

Em Yom Kipur recitamos que “Três coisas revogam um Mau Decreto dos Céus — Teshuvá (retornar ao caminho da Torá), Tefilá (orações) e Tsedacá (atos de justiça, de correção)”. Acima de tudo, não dê com cara amarrada ou se arrependa de atos de Tsedacá (ou de qualquer outra Mitsvá) que tenha feito — você perderá o mérito do ato! Mas não pratique o ato pela recompensa, pois conforme o ensinamento de nossos sábios “a verdadeira recompensa pelo cumprimento de uma mitsvá, é a própria mitsvá”

Tudo o que possuímos é um empréstimo de D’us. Na realidade, tanto a colheita, como a renda monetária de cada indivíduo é um presente Divino. A Torá não quer que nos esqueçamos disto. Por isso, instituiu que um décimo da colheita, ou da renda, fosse doada. Este é um lembrete de que na realidade nenhum bem material é nossa propriedade eterna, e temos de usar o que temos agora para o bem.

Existem muitas mitsvót englobadas dentro da mitsvá de Tsedacá, que por sua vez está englobada dentro do mandamento mais amplo de imitarmos as características do Todo-Poderoso: Da mesma forma que D’us cuida de nós, devemos nos esforçar para ajudar o restante da humanidade.

O Rambam

O Rambam, Maimônides (1135-1204), um dos grandes codificadores das Lei Judaica, estabeleceu uma hierarquia de 8 pontos para esta mitsvá:

1) Dar um presente, emprestar dinheiro, aceitar como sócio ou arrumar trabalho para alguém, antes que ele precise pedir caridade;

2) Fazer caridade com um pobre, onde ambos o doador e o destinatário não sabem a identidade um do outro;

3) O doador sabe quem é o destinatário, mas este não sabe quem é o doador;

4) O destinatário sabe quem é o doador, mas este não sabe para quem está doando;

5) O doador faz a caridade antes mesmo de lhe ser pedida;

6) O doador dá algo a um pobre depois de lhe ser pedido;

7) O doador dá menos do que deveria, mas o faz de uma maneira agradável e reconfortante;

8) O doador faz a caridade com avareza (ele sente incômodo neste ato, mas não o demonstra).
Consta no Shulchán Aruch (O Código deLeis Judaico) (Yore Dea 249:3) que se a pessoa visivelmente demonstra desprezo, ela perde o mérito desta mitsvá.

Na época do Templo Sagrado

Na época do Templo Sagrado todo o povo deveria dar dez por cento de sua colheita para a Tribo de Levi, constituída pelos leviim e cohanim. Vamos explicar o por quê desta lei. A tribo de Levi foi escolhida para ser a representante do povo de Israel perante D’us. Assim sendo, ao invés de possuir um pedaço de terra e nela trabalhar, a Tribo de Levi trabalhava no Templo Sagrado, oferecendo os sacrifícios e as demais tarefas, em nome do povo judeu. O povo retribuía a tribo de Levi com o dízimo, e assim eles eram sustentados. Assim, na época do Templo Sagrado o dízimo era dado por todo o povo para a tribo de Levi.

Estes não receberam uma porção de terra para o cultivo, como as outras tribos, pois moravam na região do Templo em Jerusalém ou em cidades designadas para eles. Estas tribos, que tanto dedicavam-se em prol de Israel, eram sustentadas pelo povo. Os dízimos mencionados a seguir eram consumidos pelos Cohanim e Leviim e suas famílias.

Na época do Templo Sagrado, as oferendas, que representavam o maasser, eram retiradas da seguinte maneira:

1. Bikurim- as primeiras frutas da safra eram trazidas ao Cohen.

2. Terumá Guedolá- aproximadamente dois por cento da colheita era dada ao cohen.

3. Masser Rishon- o ‘primeiro dízimo’- dez por cento do restante da colheita era dado ao Levi, que por sua vez retirava dez por cento e dava ao cohen.

4. Maasser Sheni- segundo dízimo- no primeiro, segundo, quarto, quinto e sétimo ano do ciclo sabático, o agricultor retirava dez por cento do restante da colheita e levava a Jerusalém, onde era comido ou redimido.

5. Maasser Ani- Dízimo do pobre- no terceiro e sexto ano no ciclo sabático, ao invés de levar-se o maasser sheni ao Templo Sagrado, este era dado aos pobres.

Há muitas outras leis relativas ao maasser (dízimo) inclusive relativas ao plantio e colheita da terra em Israel que vigoram até hoje, beneficiando viúvas, órfãos e necessitados. Leia, estude e consulte sempre um rabino.

Dar tsedacá:
Um presente Divino

O dízimo pode ser aplicado de várias maneiras. Uma das formas mais nobres é dando dinheiro para a caridade. No judaísmo existe a mitsvá, o preceito, de doarmos 10 % de nossa renda ou até mais para instituições e pessoas necessitadas, a nosso próprio critério. Procuramos entidades idôneas que sabemos com certeza que o dinheiro será todo aplicado em obras assistenciais, ajuda a pobres e necessitados, viúvas, órfãos, deficientes, idosos, custeio de estudos a estudantes carentes, e assim por diante.

A prática do dízimo é benéfica para qualquer pessoa, independente de sua religião. Líderes de todas as religiões devem estimular seus seguidores a adotar práticas de caridade e compatilhar aquilo que tem com os menos afortunados.

Em primeiro lugar, devemos doar aos necessitados da própria família. Depois, aos carentes de nossa cidade, instituições de caridade, sinagogas e outras instituições.

Na realidade, tanto a colheita, como a renda monetária de cada indivíduo é um presente Divino. A Torá não quer que nos esqueçamos disto. Por isso, instituiu que um décimo da colheita, ou da renda, fosse doada. Este é um lembrete de que na realidade nenhum bem material é nossa propriedade eterna, e temos de usar o que temos agora para o bem, e nunca pensar “amanhã”, ou “talvez…”. Pois este “talvez” pode também significar que “Talvez não estejamos mais aqui amanhã”.

Que possamos abrir nossos corações, mentes e mãos diariamente para praticar atos de justiça e nos tornarmos hoje dignos de termos sido os fiéis depositários da confiança e eterna bondade Divina.

fonte: Chabad http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/tsedaca/home.html

A lei foi abolida ou modificada?

Teria sido a lei abolida?
“Ekebh asher-shema Avraham bekolivayishmor Mishmêret Mits’vothay Rouqithay ve’Torathây” (Gênesis 26:5)
“Porque Abraão obedeceu a minha Palavra e guardou os meus Mandamentos(Mits’vot), os meus Preceitos(Mish’mêret), os meus Estautos(Ruquim) e toda a minha Lei/Torah” (Gênesis 26:5)
Como podemos observar, toda a Torah antes de sua proclamação no monte Sinai, era composta por três(03) partes essenciais, nada se fala em “lei moral ou cerimonial”, porém, quando ela é proclamada no Sinai Adonai Eterno lhe faz um ACRÉSCIMO, Adonai acrescenta à Torah as Ordenanças sacrificais, que passou a regular a vida espiritual dos israelitas concernente as suas transgressões, o Eterno agora tinha um povo e uma congregação, por isso estabeleceu uma emenda constitucional na Torah que regeria as obrigações quanto ao perdão de pecados.
As Ordenanças eram constituídas de holocaustos, ofertas de manjares, oblações e ritos ritualísicos que envolviam a participação de um sacerdócio ou mediador entre o pecador e D’us, todos os Mishpatim encontram-se relatados no livro de Vayikrá/Levítico, mais precisamente do capítulo um ao nove.

Todo o ritual das Ordenanças apontavam para um único sacrifício pelos pecados que foi o sacrifício de Yeshua na cruz, por isso que eram ordenanças provisórias e tinham um prazo de validade, o apóstolo Paulo fala a este respeito quando ele cita:
“Aboliu na sua carne, a lei dos mandamentos na forma das Ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz” (Efésios 2:15)
Em Hebreus lemos um texto mais esclarecedor ainda, onde o autor declara qual era a parte da Toráh Sagrada que deixou de valer, pelo seu cumprimento perfeito:
“Os quais não passam de ORDENANÇAS da carne, baseadas somente em manjares, e bebidas, e diversas abluções impostas até o tempo apropriado de correção” (Hebreus 9:10)
Assim, após a inserção das Ordenanças na Torah ela ficou constituída de Mandamentos+Preceitos+Estatutos+Ordenanças e assim ela ficou até a morte do Cordeiro de D’us, quando cessou tanto os sacrifícios pelos pecados como o ministério sacerdotal humano que o ministrava, conforme Hebreus explica:
“Se, portanto a perfeição fosse por meio do sacerdócio levítico, que necessidade haveria então de se ordenar um sumo sacerdote segundo a ordem de Malki’Tsedek, e que não fosse contado pela ordem de Arão? porque, quando se muda o sacerdócio, a Torah também é modificada” (Hebreus 7:11 e 12)
E realmente a Torah modificou-se novamente, com a retirada das Ordenanças, a Torah volta a sua forma original antes do Sinai composta por Mandamentos+Preceitos+Estatutos, pois as Ordenanças que requeriam sacrifícios pelos pecados foi retirada, conforme o autor de Hebreus.
É importante se observar que, o autor de hebreus declara que mudando-se o sacerdócio a Torah também é modificada, ele diz MODIFICADA e não abolida, isto é um ponto muito forte a se considerar, pois tira de vez qualquer interpretação errônea acerca da Torah.
 Tiago era Rosh(líder) da Congregação de Jerusalém (ver Atos 21:18 e Gálatas 2:9) conhecido como o grupo dos da “circuncisão” (Gálatas 2:7-8).
Esta Congregação era composta por judeus crentes em Yeshua mas que permaneciam zelosos em toda a Torah(ver Atos 21:20), sem nenhuma diferença dos demais judeus. Vejam o perfil teológico do rol de membros da Beyt de Tiago em Atos 21:17-27 conferir ainda com  Atos 10:45.
“No dia seguinte Paulo foi em nossa companhia ter com Tiago, e compareceram todos os anciãos….e disseram-lhe: Bem vês, irmãos, quantos dezenas de milhares há entre os judeus que têm crido, e todos permanecem zelosos na Torah.” (Atos 21:20)
Vamos prosseguir na leitura e ver que tipo de lei a Congregação de Tiago obedecia:
“Têm sido informados a teu respeito que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a se apartarem de Moisés, dizendo que não circuncidem mais seus filhos, nem andem segundo os costumes da Torah” (Atos 21:21)
Verifiquem que é a mesma acusação apresentada contra Estevão em Atos 6:13. Que costumes eram estes? Porventura eram costumes da tal “lei moral” ou “lei cerimonial”?

Tiago nos dá a resposta pelo pedido que ele faz a Paulo, vejamos:
“Faze, pois, o que te vamos dizer: Temos aqui quatro homens que fizeram voto; toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles as despesas para que rapem a cabeça; e saberão todos que é mentira aquilo de que têm sido informados a teu respeito, mas que também tu mesmo andas corretamente, guardando a Torah” (Atos 21:23-24)
Qual lei era esta que Paulo precisava provar aos judeus que guardava?  A torah é claro!
Então Paulo, no dia seguinte, tomando consigo aqueles homens, purificou-se com eles e entrou no templo, notificando o cumprimento dos dias da purificação, quando seria feita a favor de cada um deles a respectiva oferenda. Mas quando os sete dias estavam quase a terminar…” (Atos 21: 26)
Aqueles irmãos da Congregação de Jerusalém e especificamente Tiago, queriam que Paulo, de modo prático, desmentisse a notícia de que ele dissuadia os judeus nazarenos de guardar a Torah do Eterno e de circuncidar os filhos (Atos 16:3).

Quanto a isso temos estes comentários de historiadores: “Paulo, até onde podemos ver, continuou a observar a Lei e isso fez enquanto viveu, especialmente na companhia de judeus crentes, e sua aquiescência no conselho de Tiago, nessa ocasião, participando da cerimônia de purificação de quatro homens que haviam tomado voto temporário de nazireu, e pagando as respectivas despesas, estava em perfeita concordância com o princípio por ele estabelecido quando dizia: “Procedi, para com os judeus, como judeu….” (1 Cor. 9:20). Podemos comparar isto com a prática da circuncisão em Derbe o voto que ele mesmo tomou em Cencreia(ver Atos 16:3; 18:18), Os costumes (21); isto é, os determinados na Torah do Eterno, “recebidos de Moisés por tradição” (Atos 6:14). Faze por eles as despesas. Sobre a natureza de tais 
A Congregação Nazarena em que Tiago era Rosh, era composta por judeus crentes que permaneciam zelosos na Torah do Eterno, e nos costumes e tradições dadas por D’us a Moisés.

2. Estes judeus guardavam os Preceitos das Kasherôt, da circuncisão, dos votos, o Shabat, frequentavam e participavam  das liturgias do Templo etc…

3. Tiago em nenhum momento condena a prática destas Mitsvot da Lei de Moisés.

4. Pelo contrário, pede para Paulo se enquadrar na Fé Patriarcal da Congregação judaica Nazarena naquelas circunstancias de perigo iminente. *JAMAIS DEIXARAM DE CUMPRIR A TORAH POR CREREM EM YESHUA. A torah é Eterna!
A epístola de Tiago é considerada uma das mais antigas dos Ketuvim Notzerim(vulgo novo testamento). Os críticos colocam sua data entre 46 e 60 E.C.(era comum) bem nos primórdios da era messiânica.

3. Esta carta foi endereçada não só as gentios, mas precisamente  aos judeus que reconheciam Yeshua como o Messias de Yisrael é o que se depreende da introdução que Tiago faz dizendo: “Tiago, servo do Eterno e do Senhor Yeshua haMashiach, às Doze Tribos da Dispersão, saudações.”

4. Tiago, em sua epístola, no capítulo 2:2 usa até mesmo a palavra SINAGOGA e não “igreja” para designar a reunião da Congregação dos Nazarenos composta de judeus e gentio
Mitzvot/Mandamentos:
“Então não terei de que me envergonhar, ao ponderar todos os teus Mits’vot/Mandamentos” (Salmos 119:6)
Mishmêret/Preceitos:
“Sempre meditarei em teus Mishmêret/Preceitos, para respeitar os teus caminhos” (Salmos 119:15)
Rouquim/Estatutos:
“Teus Rouquim/Estatutos têm sido a inspiração de meus cânticos, em todas as minhas peregrinações” (Salmos 119:54)  

Por : Marlon Tenório trocolli.

As 7 léis de Noah em atos 15.

As leis gentilicas
  O concílio de atos 15 ,estabelece algumas leis para os gentios, mas que leis seriam essas que os Emissários de Jesus citam ? Estariam eles criando algo novo? A resposta é não! Essas leis já eram estabelecidas pelo judaísmo e são ensinadas até os dias de hoje. E estão todas na Torah.
As Sete Leis Universais (também chamadas de Leis de Noach) são as seguintes:

Avodah zarah – Não cometer idolatria.

Shefichat damim – Não assassinar.
Gezel – Não roubar.

Gilui arayot – Não cometer imoralidades sexuais.

Birkat Hashem – Não blasfemar.

Ever min ha-chai – Não maltratar aos animais.

Dinim – Estabelecer sistemas e leis de honestidade e justiça.

Onde na Torá?
1. Avodah zarah (contra o serviço estranho) é todo tipo de culto ao Criador que está FORA do que 

Ele ordenou. Caim trouxe uma oferta FORA do que se esperava dele e NÃO foi aceito. Ou seja, o 

mandamento estava lá, de forma implícita.
2. Shefichat Damim (contra o derramamento de sangue) Caim matou seu irmão e SABIA que fez 

algo errado. Ou seja, o mandamento estava lá, de forma implícita.
3. Gezel (contra o roubo) Depois de ter desobedecido a ordem divina, a árvore da vida passou a ser proibida ao homem. 

Seu caminho foi guardado pelos querubins a fim de garantir que o homem ‘não 

estendesse seu braço’ para TOMAR daquela árvore – algo que lhe estava vedado. A tradição judaica 

diz também que a ‘violência’ que levou o mundo à destruição pelo grande Mabul (“dilúvio”) incluía 

o roubo. Caso assim fizesse, ou pudesse fazer, tal ação seria caracterizaria como ‘gezel’ (roubo). 

Assim, o mandamento estava lá.
4. Gilui Arayot (contra a imoralidade sexual) – Os homens tomaram para si mulheres de TODAS AS 

QUE ESCOLHERAM (Gen 6:2) e a terra se CORROMPEU, diz a Torá, tendo sido destruída pelo 

grande dilúvio. A tradição judaica diz que os pré-diluvianos abusavam sexualmente até mesmo dos 

animais. 

O mandamento contra a imoralidade e a perversão sexual sempre esteve lá.
5. Birkat Hashem (contra a blasfêmia) – A forma áspera como Caim respondeu ao Eterno é 

caracterizada como blasfêmia (Gen 4:9) o que acarretou-lhe uma maldição ainda maior (Gen 4:11). 

O mandamento já estava lá…sempre esteve lá.

6. Ever min hachai (contra a crueldade para com os animais) – Quando o Eterno criou os animais, ele disse que eram “bons”. Cometer qualquer tipo de crueldade desnecessária para com os seres vivos 

seria vilipendiar a obra de D’us, chamado-a de ‘má’ ou imperfeita. O mandamento sempre esteve 

conosco.
7. Dinim (Estabelecer a justiça) – O Criador disse a Caim que SE ele (e todos os demais por 

extensão) fizesse O BEM, seria aprovado (Gen 4:7) . Logo, a ideia principal aqui é que Se estabelecermos A JUSTIÇA, seremos aprovados. Caso contrário, não. 
Ou seja,estas leís sempre existiram para os não judeus,e pq são chamadas de leis de Noah?

Isto se dar pela aliança feita com toda a humanidade em gênesis 9 ,onde estas leis são ordenadas por D’us para Noah e todos seus descendentes.
 Elas tem sua origem na aurora da humanidade e precedem até mesmo a entrega da Torá no Sinai. 
É bastante simples de se perceber que elas estavam conosco mesmo milênios ANTES do próprio 

Noach.
Por isso, julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Porque Moisés, desde tempos antigos, tem em cada cidade homens que o preguem, e cada sábado é lido nas sinagogas.

Atos:15:19-21

Paz benção para todos.

Yeshua e o tratado de Tb Yoma 39b no talmud

Existe um tratado judaico chamado de TB Yoma 39 b, que foi ensinado pelos rabinos a uns 40 anos antes da destruição do templo, que no Yom Kippur, o Dia da Expiação, eles iriam pendurar um barbante vermelho — Provavelmente associando de alguma maneira como diz Isaías 1:18 – e o sumo sacerdote antes de entrar no Santos dos Santos, penduravam este barbante. Eles acreditavam que o cordão escarlate ficaria branco se os pecados do povo fossem perdoados, se não fossem perdoados, o cordão permaneceria vermelho. Daniel capítulo nove, como veremos, disse que o Mashiach teve que surgir em Israel e morrer antes que o segundo Templo fosse destruído; Jesus expressou isso no Discurso das Oliveira (Mat. 24, Luc. 21).
Os rabinos ensinaram que, “Durante os últimos quarenta anos anterior da destruição do Templo – o que aconteceu cerca 70 dC, o fio escarlate não se tornou branco, nem brilhou o raio do sol mais ocidental, e as portas do Santo dos Santos se abriam por sua própria iniciativa. Por quarenta anos antes da destruição do Templo, o fio escarlate nunca se tornou branco, mas permaneceu vermelho”. O segundo Templo foi destruído no ano 70 dC; quarenta anos antes de 70 AD teria sido cerca 30 d.C. Em outras palavras, desde o tempo de Jesus até a destruição do Templo, de acordo com o judaísmo, o pecado do povo nunca foi perdoado. Eles estão tentaram se justificar por meio de obras de justiça, mas Isaías 64:6 diz:
Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.
No literal do termo hebraicos trapos “imundos” nesta passagem são realmente uma comparação ao pano sujo da menstruação.
Como naquela época o Templo, teria aberto por si mesmo, até rabino Johanan ben Zakkai repreendeu-los, dizendo:
‘Hekal, Hekal, porque haverias tu de te tornares causa de espanto? Sei que serás destruído, pois Zacarias ben Ido profetizou a teu respeito: Abre tuas portas, ó Líbano, para que o fogo devore seus cedros” (TB Yoma 39b).
O que este rabino disse é que a abertura das portas por iniciativa própria, estava prevendo a sua própria destruição.
“Nossos rabinos ensinaram: nos quarenta anos que antecederam a destruição do Templo a sorte (“Por que o Senhor”) não esteve em mãos certas; tampouco a correia de carmim tornou-se branca, como também não brilhou o raio de sol mais ocidental; e as portas do Hekal [santuário] se abriram por si mesmo até que Johanan ben Zakkai as repreendeu, dizendo: Hekal, Hekal, porque haverias tu de te tornares causa de espanto? Sei que serás destruído, pois Zacarias ben Ido profetizou a teu respeito: Abre tuas portas, ó Líbano, para que o fogo devore seus cedros” (TB Yoma 39b).
“Rabino Zadok jejuou durante quarenta anos para que Jerusalém não fosse destruída, [emagreceu tanto que] quando comia o que quer que fosse, podia-se ver a comida [quando passava por sua garganta]. Quando sentia necessidade de recompor, traziam-lhe um figo; ele sugava o suco e jogava o resto fora” (TB Gittin 56a).
“Certa vez em que o rabban Johanan ben Zakkai vinha de Jerusalém, o rabino Josué seguiu-o e observou o Templo em ruínas. “Ai de nós! ” , exclamou Josué, “eis o lugar em que as iniqüidades de Israel eram expiadas; agora, jaz em ruínas!” …(Avot do rabino Natã 4).(1)

Israel ou Machiach?

Yeshayahu 53 … De quem está falando o Prefeta de D’us?
Os Rabinos de hoje, seguem a instrução dos rabanim (mestres) do período da Destruição do Beyt haMikdásh (Templo), ano 70 e.c . Este é o período em que estava sendo formulado ainda o Talmud Yerushalmi (Talmud de Jerusalém) e havia nesse contexto a crescente propagação da Mensagem do Reb.Yeshua ben Yossef, haNatsrí (Rabi Jesus filho de José, o Nazareno). Este que já haviam-no proclamado como Mashiach (Messias) décadas atrás. Sim de fato aquele foi um tempo muito conturbado pois era um momento profético, baseado de certo, nos escritos dos profétas tais como: Daniel, Yeshayahu (Isaias), Yeremyahu (Jeremias), Zacharyahu (Zacarias) e outros. Pois eles profetizaram o tempo aproximado da chegada do Mashiach (Messias). O que poderíamos falar do profeta Daniel que pela revelação que recebera de D’us por Gavriel haMalach (anjo Gabriel), que traçava o tempo contado das semanas de anos para a chegada do Ungido, do Mashiach (Messias), veja o texto que diz:
״שבעים שבעים נחתך על־עמך ועל־עיר קדשך לכלא הפשע ולחתם חטאות ולכפר עון ולהביא צדק עלמים ולחתם חזון ונביא ולמשח קדש קדשים: ותדע ותשכל מן־מצא דבר להשיב ולבנות ירושלים עד־משיח נגיד שבעים שבעה ושבעים ששים ושנים
תשוב ונבנתה רחוב וחרוץ ובצוק העתים׃…״
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos santos. Sabe e entende, desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Ungido – Mashiach (Messias), o principe, haverá sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.” Dn.9:24,25.;26…
Desta forma ficou entendido para aquele contexto que haveria uma contagem de anos até chegar o Ungido, veja ainda:
״ואחרי השבעים ששים ושנים יכרת משיח ואין לו והעיר והקדש ישחית עם נגיד הבא וקצו בשתף ועד קץ מלחמה נחרצת שממות׃״
“E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Mashiach (Messias), mas não para si mesmo; e o povo do príncipe que há de vir, destruirá a cidade e o Santuário, e o seu fim será como uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.”
Esperava-se a chegada do Mashiach (Messias) para aquele tempo, e aconteceu como D’us falara por meio de seus santos profetas. Surge naquele cenário o jovem rab. Yeshua ben Yossef (Rab.Jesus filho de José) pregando as verdades da Torá (Lei de D’us), a Palavra da vida, pregando a Teshuvá (Arrependimento) e o retorno à D’us e seus santos e justos caminhos. Realizava milagres não de si mesmo, curas extraordinárias a qual nenhum rabino havia realizado em toda a história da nação. Até mortos ele ressuscitou no tempo de seu ministério. Tudo isso por que ele foi ungido com o Ruach haKódesh (Espírito Santo) em sua forma plena, como disse o profeta Yershayahu (Isaias):
״רוח אדני יהוה עלי יען משח יהוה אתי לבשר ענוים שלחני לחבש לנשברי־לב לקרא לשבוים דרור ולאסורים פקח־קוח׃״
“O Espírito de Adonay o Eterno está sobre mim; Porque o Eterno me ungiu para anunciar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.” Is.61:1

 Pois bem…. dentre tantas referências proféticas as discussões rabínicas vem influenciando a opinião das comunidades judaicas do mundo. Baseados no Talmud de Jerusalém que mostra Yeshua (Jesus) como um Mamzer (Bastardo), um idólatra, um falso messias, um disseminador de heresias que foi julgado pelo Sanhédrin (Sinédrio) e foi enforcado no madeiro, tal como tres de seus discípulos. Também interpreta Yeshayahu (Isaias) 53 como Israel no cativeiro e não atribui ao Mashiach (Messias).
Porém, não era assim no Passado e até mesmo naquele período de tempo, pois os rabanim (mestres) tinham uma opinião diferente, eles interpretavam que Yeshayahu (Isaias) 53 conforme já diziam os sábios do Talmud Bavlí (Talmud Babilônico) que era aplicado ao Messias sofredor. Veja então alguns destes sábio, seus ditos a esse respeito e suas referências:
Yeshayahu (Is) 53 – ישעיהו

A interpretação rabínica moderna fala que Isaías 53 refere se a Israel, mas isto não é o que os Rabinos antigos pensavam, pois os mesmos interpretavam Isaias 53 como sendo o Messias. O Rabino Moses Alschech (1508-1600) diz:
Nossos sábios Rabinos com uma só voz aceitam e afirmam em comum opinião que o profeta discursa sobre o Messias, e nós devemos aderir ao mesmo ponto de vista.
Abravanel (1437-1508) disse:
Esta é também a opinião de nossos próprios homens instruídos na maioria de seus “Midrashim.” (discursos rabínicos) Rabino Yafet Ben Ali (segunda metade do 10o século): Quanto a mim, eu vou considerá-lo como aludindo ao Messias.
Abraham Farissol (1451 – 1526) diz:
Neste capítulo parece haver umas semelhanças e umas alusões consideráveis ao ministério do Messias “cristão” e aos eventos que são aplicados para ter acontecido com ele, de modo que nenhuma outra profecia deva ser encontrada o aplica tão bem e o assunto de que pode assim imediatamente lhe ser conferido.
“Targum Yonathan (4o século) dá a introdução em Isa. 52:13:”Eis, meu servo o Messias…
“Gersonides (1288-1344) em Deut. 18:18: “De fato o Messias é tal profeta, pois se indica no Midrash no verso, “Eis, meu Servo…” (Isa. 52:13).
“Midrash Tanchuma:”Foi exaltado acima de Abraham, exaltado acima de Moshe, e ainda mais exaltado do que os Arcanjos” (Isa.52: 13). Yalkut Schimeon (atribuído ao Rabbi Simeon Kara, ao 12o século) diz:”Em Zacarias.4:7: (O rei Messias) é maior que os patriarcas, porque é dito, “Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime.(Isa. 52:13).
“Maimônides (1135-12O4) escreveu ao Rabbi Jacob Alfajumi:
“Do mesmo modo esta em Isaías que (Messias) apareceria sem reconhecer um pai ou uma mãe”: Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca;… (Isa.53: 2). ”
Tanchuma: O Rabino Nachman diz:
A Palavra HOMEM na passagem, um homem que seja cabeça da casa de seu pai. (Num.1, 4), alude ao Messias, o filho de David, porque está escrito, “Eis o homem cujo nome é Tzemach (renovo)”. Onde no Targun Yonathan interpreta, “Eis o homem o Messias” (Zacarias. 6:12); e assim é dito: homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum (Isa.53: 3).
“Talmud Sanhedrin (98b):
“Messias… qual é seu nome? Os Rabinos dizem, “leproso”; aquele da casa de estudo. (Rabino Yehuda Hanassi, o autor do Mishná, 135-200): seus alunos disseram o nome do Messias é “Cholaja” (o enfermo), porque diz; “certamente carregou nossas enfermidades…” (Isa.53,4). “Pesiqta Rabbati (ca.845) sobre Isa. 61,10:
  O “mundo dos Patriarcas”, um dia no mês de Nisan, levantaram e dirão (ao Messias): ‘Efraim, nosso Justo Ungido, embora nós sejamos seus avós, contudo você é maior do que nós, porque você carregou os pecados de nossos filhos, porque diz: ‘Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido’ ‘Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados’(Isa.53, 4-5).
Rabino Shmeon Ben Yochai (2° Século), Zohar. parte II página 212a e III página 218a, Amsterdã Ed.):Há no jardim de Éden um palácio chamado: ‘O palácio dos filhos da enfermidade, este é palácio que o Messias entra, e chama sobre si cada doença, cada dor, e cada castigo de Israel: então todos vêm e caem sobre Ele. E assim tirou o peso de Israel, e os levou sobre si mesmo. Não havia nenhum homem capaz de carregar a punição de Israel por causa da transgressão da lei; este é aquele do que é escrito, Verdadeiramente ele tomou sobre si (Isa.53, 4). – Enquanto lhe dizem (o Messias) da miséria de Israel em seu cativeiro, e daqueles infiéis entre eles que não atenderam em conhecer seu Senhor, Ele (o Senhor deles o Messias) levanta sua voz e chora para pelas iniqüidades e infidelidades deles; e assim escreve-se, “ele foi ferido por causa de nossas transgressões” (Isa.53,5).
Midrash (em Ruth 2.14): É discurso do rei Messias – ‘venha em direção’, isto é próximo ao trono; “coma do pão”, isto é o pão do Reino. ‘Isto alude a (pão da) aflição, enquanto é dito, “mas foi ferido por causa de nossas transgressões, afligido por causa nossos iniqüidades” (Isa.53,5). Disse o Rabino Elias de Vidas (Século 16):
“O significado de ‘foi ferido por causa de nossas transgressões, afligido por causa de nossas iniqüidades’ é, desde que o Messias carrega nossas iniqüidades que produzem suas aflições, conseqüentemente aqueles que não admitem que o Messias sofra por nossas iniqüidades, então devem eles mesmos sofrer pelas deles.”
Siphre: O Rabino Jose Galileu disse: vem aprender os méritos do Rei Messias e a recompensa do justo – Considere quantas mortes levou sobre si, de sua própria geração, e sobre daquelas que os seguiram, até o fim de todas as gerações. Qual atributo é maior, o atributo da bondade, ou o atributo da vingança? ‘- Respondeu, ‘o atributo da bondade é maior, e o atributo da vingança é menor. ‘ – ‘ quanto mais então, o Rei Messias, que resiste as aflições e as dores por causa de nossas transgressões (pois se escreve, ‘foi ferido…), justificam todas as gerações.Este é o significado da palavra, mas o Adonay fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós. (Isa.53:6).
“O Rabino Eleazer Kalir (Século 9) escreveu a seguinte oração de Musaf (do sidur):
“Nosso Messias o justo partiu de nós. O Horror apreendeu-nos e nós não temos ninguém para justificar-nos. Carregou nossas transgressões e culpa de nossas iniqüidades, e foi ferido por causa de nossas transgressões. Suportou nossos pecados em cima de seus ombros para que nós possamos encontrar o perdão para nossas iniqüidades. Nós seremos curados por suas feridas, quando o ETERNO o recriar em uma nova criatura. E trazê-lo ao círculo da terra, levantá-lo de Seir, para que nós possamos o ouvir pela segunda vez.”Musaf – sãos as orações de acréscimos no sidur, o livro de orações e louvores judaicos usados nas sinagogas.Seir – se refere ao lugar onde Esaú foi. Esaú (que é chamado também de Edom) na literatura Talmúdica alude ao cristianismo.
Rabino Moshé, “o Pregador” (século 11) escreveu em seu comentário sobre Genesis (página 660): No principio D-us fez uma aliança com o Messias e disse ao Messias: ‘meu Messias o Justo, aqueles que confiarem em você, seus pecados, trarão sobre você um fardo muito pesado pra você suportar, e Ele (o messias ) respondeu: ‘eu aceito contente todas estas agonias em ordem que nenhum só de Israel seja perdido. ‘Imediatamente, o Messias aceitou todas as agonias com amor, como se escreve: ‘foi oprimido e aflito’.
Pesiqta (sobre Isa.61:10): Grandes opressões foram colocadas em cima de você, como diz: Pela opressão e pelo juízo foi levado e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo? (Isa.53: 8), como ele dizem: mas Adonay fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.'(Isa.53: 6).
“Hinei Tzemach Shmô Eis que se chamará Renovo Zechariah 6:11-12 .
Rabi. Joshua ben Levi diz : o nome do Mashiach é Tzemach…Talmud Brachot Cap. 2 Halachá 4No Midrash Mishlei, o Rabino Huna fala dos “sete” nomes do Messias, tirado tambem de Isaias 9:5 .
Rebbe Rabi Menachem Mendel Schneerson É preciso lhes dizer que a verdadeira e perfeita Redenção depende inteiramente de nós; pois se nós, judeus, voltarmos a D’us com um sincero arrependimento, seremos imediatamente redimidos pelo nosso justo Mashiach (Messias).
 Por ; Fabio Barbosa Halevi

Yeshua no talmud

Ensinamentos de Yeshua no Talmud 
Yeshua disse:
Hilel dizia:
“Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”
“Aquele que é misericordioso para com os outros receberá misericórdia do Céu”
“Porque eu vos digo: até que o céu e a terra passem, nenhum yod ou traço jamais passará da Torah (a respeito das profecias que deveriam cumprir-se), não até que todas as coisas que precisam acontecer tenham ocorrido”
“Nenhuma letra da Torah jamais será abolida”
“Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança fora de ti”
“Se o teu olho direito te ofende, arranca-o e corta fora”
“Não julgueis para não serdes julgado, pois, com a medida com que julgares, sereis julgado também, e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”
“A mesma medida com que um homem mede, eles usarão para medi-lo em retorno”
“Porque vês o cisco no olho de teu irmão, e não reparas a trave que está no teu próprio olho”
“Eles falam: ‘Remova o cisco de teu olho’, e ele retrucará: ‘Remova a trave que está em seu próprio olho”
“Tudo, quanto pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós a eles, porque esta é a Torah e os Profetas”
“Não faça aos outros o que não deseja que façam a você, esta é toda a Torah, o restante é comentário, vai e pratica isto”
“Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes meus pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado nas profundezas do mar”
“Com tamanha pedra amarada ao pescoço, como poderá ele ocupar-se de estudar a Torah”
“Estava nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, preso e foste ver-me”
“Adonai Eterno é descrito vestindo os nus (Adão e Eva – Gên. 3:21), visitando os doentes (Abraão – Gên. 18:1), confortando os enlutados( Isaque – Gên. 24:63) e sepultando os mortos (Moisés – Deut. 34:5 e 6)”
“O Shabat foi feito por causa do homem e não o homem por causa do Shabat”
“O Shabat foi feito em prol do homem e não o homem por causa do Shabat”
“Bendizei aos que vos maldizem e orai pelos que vos maltratam”
“Se alguém busca em te fazer o mal, farás bem em orar por ele”
Matit’yahu 5:7, 18, 29; 7:1 e 2, 3, 12; 18:6; 25:36, Marcos 2:27, Lucas 6:28.
Talmud Bavli Shabat 158b; Talmud Shemot Raba 6.1; Talmud Bavli Nidah 13b;Talmud Sotah 8b – midah keneged midah; Talmud Bavli Baba Bathra 15b; Talmud Bavli Shabat 31a; Talmud Bavli Kidushin 29b; Talmud Sotah 14a; Talmud Bavli Yoma 85b; Talmud Bavli Shabat 158c.

Curando as doenças

Curando as doenças

  Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.
Mateus:4:4

Yeshua está dando um ensinamento novo?  Não! Apenas dando um ensinamento pleno da Torah.
 Sim, ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que nem tu nem teus pais conhecíeis; para te dar a entender que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor, disso vive o homem.
Deuteronômio:8:3

Isso nos ajuda a entender melhor o versículo “Quem guarda a sua boca e a sua 
língua protege a sua alma das aflições” (Provérbios 21:23). Por que este 

versículo enfatiza o negativo, que através de shmirat halashon a nossa alma é 

salva do castigo? Por que ele não menciona a infinita recompensa reservada 

àqueles que evitam a fala proibida, como diz o famoso versículo “Quem é o 

homem que deseja a vida, que ama os seus dias…que guarde a sua língua do 

mal…” (Salmos 34:13).

Nossa vida depende tb de nossas palavras.
Paz e benção a todos os amigos.

As duas vindas de Machiach

as dua vindas de machiach não é um conceito cristão, e sim judaico predito pelos sabios rabinos inclusive no talmud .

espera’’,que ‘’Nosso Mashiach esta destinado a se ocultar depois da sua revelação, e voltará para ser revelado’’.

Nas palavras do rabino Yoden, sábio talmudista que, infelizmente, ao que se sabe não creu em Yeshua, encontramos: ‘’no futuro, nos dias do Messias, o Santíssimo, bendito será Ele, fará o Messias assentar-se ‘a sua mão direita’, como é dito: Disse o Adonay ao meu ‘Adon: Assenta-se a minha mão direita (Sl. 110:1)’’.

No Zohar, Shemot 8b, um livro sobre misticismo judaico, encontramos descrito tais palavras: ‘’Ele levará uma vida normal no mundo (Primeira vinda); o espírito de Mashiach no Gan Éden Celestial será concedida a ele (O espírito de Elohim estaria Nele), ele será escondido ascendendo aos céus (Sua ascensão) e só então será revelado e recebido por Israel (Seu retorno)’’.

vemos daniel 7:13 onde o machiach vem sobre as nuvens,temos zacarias 9:9 onde o machiach vem sentado sobre um jumento. 
Paz e benção a todos os amigos.

Margen David

Boa noite a Todos: resolvi postar sobre isso ,pois segundo uma teoria de net a Margen David seria algo pagão se baseando em Amós 5:25. Claro que fora do real contexto e de forma isolada cada um cria a idei que quiser. Como dizem ; sou responsável pelo que digo e não pelo que vc interpleta. 
Maguen David, ou escudo de David, o nome David no Hebraico se escreve com dois Dalet e no paleo hebraico antigo , um sobre o outro formando o escudo que era utilizado pelo exército de israel pelos seus soldados.

Importante perguntar: quem é o “Escudo de David”?

 

A resposta é óbvia: YHWH!!!

 

“Tu és o meu refúgio e o meu ESCUDO; espero na tua palavra” (Tehilim/Salmos 119:114).

 

“Yisra’el, confia em YHWH; ele é o seu auxílio e o seu ESCUDO” (Tehilim/Salmos 115:9)

 

“Vós, os que temeis a YHWH, confiai em YHWH; ele é o seu auxílio e o seu ESCUDO” (Tehilim/Salmos 115:11).

 

“O meu ESCUDO é de Elohim, que salva os retos de coração” (Tehilim/Salmos 7:10).

 

 

E de onde os antigos israelitas tiraram a ideia de representar YHWH com uma estrela? Da própria Torah. 

Uma profecia messiânica, correlacionando o Mashiach com uma estrela.
Eu o vejo, mas não no presente; eu o contemplo, mas não de perto; de Jacó procederá uma estrela, de Israel se levantará um cetro que ferirá os termos de Moabe, e destruirá todos os filhos de orgulho.

Números:24:17

Trindade ou Unicidade?

o Rabino Ortodoxo Tzvi Nassi, que reconheceu Yeshua como Mashiach em 1824. YHWH é UM (1 Pessoa), mas possui três k’numeh (palavra em aramaico com plúrimos sentidos: manifestações, essências, naturezas, aspectos).

  Assim, YHWH é UM e se revela aos homens pelas k’numeh do Pai, do Filho e da Ruach HaKodesh, isto é, não são Três Pessoas (Trindade) , mas sim o mesmo YHWH, que é UM!
  Quando perguntam a jesus sobre o maior mandamento ,jesus cita a maior profissão de fé do judaísmo. Que o Eterno é Um!  E então cita; deuteronomio 6:4-5.
Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?

  Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses. Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; com verdade disseste que ele é um, e fora dele não há outro; e que amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
Marcos:12:28-33.